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COMO MELHORAR O MARKETING PESSOAL MÉDICO

Quando se é falado sobre Marketing Pessoal Médico existe um estranhamento por parte desses profissionais. Mas, uma coisa que talvez não possuam o conhecimento, é de que, trata-se de realizar esforços para demonstrar o comprometimento com o trabalho e os feedbacks positivos em relação ao tratamento de pacientes, assim atingindo novos clientes. Neste post, iremos explicar como melhorar o Marketing Pessoal Médico e seus benefícios, confira.

Porque existe o Marketing Pessoal Médico?

O marketing é um conjunto de ações que identifica necessidades e desejos desses clientes, assim atraindo novos leads (pacientes em potencial) para sua empresa.

Já para o setor de saúde e médico, as relações dizem muito mais respeito ao marketing pessoal do que a produtos, serviços ou empresa.

O Marketing Pessoal Médico mexe principalmente com a imagem do profissional, não somente à marca da clínica ou consultório. É necessário trabalhar estruturando o atendimento ao cliente, vendo como seu serviço irá atender o pedido do paciente, entre outras coisas.

Para isso, é preciso captar pessoas, atender e criar um relacionamento com elas e, assim, realizar a etapa de pós-atendimento.

Medicina vs Marketing Pessoal

Não é novidade que a medicina leva qualidade para a vida das pessoas, e cada vez mais, as pessoas buscam por profissionais que agreguem valor, disposição e beleza aos anos de trabalho.

Por isso mesmo, sempre procuram encontrar algum médico que garanta a melhor saúde possível, dentro das possibilidades dos avanços tecnológicos que crescem a cada dia.

No meio do Marketing Pessoal, o médico busca satisfazer as necessidades e desejos dos clientes em relação a saúde dele – seja ela estética, bem estar etc – e não é somente para curar doenças.

Responsabilidade na Publicidade Médica

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Uma discussão frequente no Conselho de Medicina e na sociedade em geral, é a questão de como o médico exerce seu legítimo direito de propagar suas atividades profissionais, mas ainda conservando os limites éticos.

De acordo com a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (CODAME), os médicos não devem ser inibidos de realizar publicidade de seus serviços, pois isso é um direito individual e legítimo. Mas, é necessário que os padrões éticos sejam respeitados.

Como vivemos em uma sociedade em que se acredita na livre informação, a publicidade médica, que não obedece tais preceitos éticos, pode acabar prejudicando a própria profissão, cujo exercício ético fica sob a fiscalização dos Conselhos de Medicina.

O compromisso ético fundamental na elaboração de uma publicidade médica, são três lições simples e práticas, sendo elas:

  • Descrição;
  • Verdade;
  • Privacidade.

Internet e Publicidade Médica: O que não deve ser feito

De acordo com o CODAME, na Publicidade Médica, os profissionais de saúde não podem fazer muitas coisas, a fim de preservar sua imagem ética. Confira o que não pode ser feito na internet:

  • Não pode ser divulgado de forma alguma os preços de tratamentos médicos. Esses preços devem ser, exclusivamente, objeto da conversa entre o profissional e seu paciente;
  • Não pode ser divulgado nenhuma foto de antes e depois de procedimentos estéticos ou tratamentos médicos. Se alguém for atraído pelas tais fotos apresentadas entenderá, inequivocamente, que aquele é o aspecto a ser esperado para um procedimento equivalente, independentemente das inúmeras variáveis que estão presentes em cada caso;
  • O médico está impedido de participar de anúncios de empresas comerciais de qualquer natureza, valendo-se de sua profissão, conforme o disposto no artigo 136 do Código de Ética Médica e A alínea “d” do artigo 9º da Resolução CFM nº 1.701/03
  • Determina-se que é proibido ao médico fazer uso da internet para autopromoção, com o intuito de aumentar sua clientela, praticar concorrência desleal ao divulgar preços de consultas e cirurgias, bem como buscar exclusividade em métodos. diagnósticos ou terapêuticos; e, inclusive, fazer propaganda de determinado produto, equipamento ou medicamento, em troca de vantagens econômicas oferecidas por empresas ou pela indústria farmacêutica;
  • É contraproducente para o médico promover métodos e práticas experimentais, uma vez que isso poderia suscitar sensacionalismo e a promessa de cura para doenças que ainda carecem de recursos médicos estabelecidos.
  • Em qualquer especialidade, o médico não deve prometer resultado ou garantia do tratamento. O profissional sempre deve informar ao paciente, de forma clara, sobre os benefícios e riscos do procedimento.

Princípios Éticos para Sites Médicos

O internauta sempre está a procura de informações, serviços ou produtos de saúde para poder pesquisar sobre tais necessidades ou desejos que possua. O médico precisa passar confiança e credibilidade dentro do conteúdo publicado, como:

Transparência

Todo médico precisa e deve ser transparente na divulgação de qualquer informação que possa interferir na compreensão das mensagens veiculadas ou no consumo de serviços e produtos oferecidos envolvendo o conteúdo de Saúde e/ou Medicina.

Também deve estar claro o propósito do site – se é apenas educativo ou se tem fins comerciais na venda de espaço publicitário, produtos, serviços, atenção médica personalizada, assessoria ou aconselhamento.

Honestidade

A transparência na apresentação da verdade é fundamental, sem qualquer presença de interesses dissimulados. Deve ser evidente quando o conteúdo educacional ou científico divulgado, abordando afirmações sobre a eficácia, efeitos, impactos ou benefícios de produtos ou serviços de saúde, tem um propósito específico. de publicidade, promoção e venda, conforme Resolução CFM N º 1.595/2000.

Qualidade

A informação de saúde disponível em sites deve ser mantida atualizada, apresentada de maneira compreensível, utilizando uma linguagem objetiva e respaldada cientificamente.. Assim como, os produtos e serviços que devem ser apresentados e descritos com clareza.

Consentimento livre e esclarecido

Quaisquer dados pessoais somente podem ser solicitados, arquivados e divulgados com o expresso consentimento livre e esclarecido dos usuários, que devem ter clareza sobre o pedido de informações: quem coleta, Razões legítimas, incluindo a forma como os dados serão usados e compartilhados, devem ser claramente delineadas.

Privacidade:

Os usuários da Internet têm o direito à preservação da privacidade de seus dados pessoais e de saúde. Os sites devem esclarecer de maneira transparente os métodos de armazenamento e segurança, adotando códigos, senhas, softwares e certificados digitais apropriados para assegurar a integridade das informações médicas ou financeiras pessoais dos usuários.

Os usuários também devem ter acesso aos seus arquivos de dados pessoais, possibilitando o cancelamento ou atualização de registros quando necessário.

Ética médica:

Profissionais médicos e instituições de saúde registradas no Cremesp que possuem presença online devem aderir aos mesmos códigos e normas éticas aplicáveis ao exercício profissional convencional. Se a atuação de um médico na Internet resultar em dano à vida ou prejuízo à saúde do indivíduo devido a ação, omissão, conduta inadequada, imperícia, negligência ou imprudência, o profissional será responsabilizado por infração ética perante o Conselho de Medicina.

Responsabilidade e procedência:

Alguém ou alguma instituição deve assumir a responsabilidade, tanto legal quanto ética, pelas informações, produtos e serviços relacionados à medicina e saúde divulgados na Internet. As informações devem ter como fontes entidades, universidades, órgãos públicos e privados, e instituições devidamente qualificadas e reconhecidas.

É crucial que os usuários saibam quem são os responsáveis pelo site e os detentores do domínio, além de terem meios de contato claros. Os sites devem dispor de ferramentas que permitam aos usuários expressar suas opiniões, registrar queixas ou esclarecer dúvidas, com respostas fornecidas de maneira ágil e apropriada.

A identificação dos médicos que atuam na Internet é obrigatória, com a divulgação de seus nomes e registros no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.

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